COLOS
Antigamente o colo era mais largo
tinha o aconchego duma ilha
amorosa ternura sem amargo
colo! Ontem de mãr, hoje de filha!
Hoje, é de ternura vigorosa
de força de viver, quando ela cansa
mas colo de doçura preciosa
na hora mais bravia e na mais mansa;
dois colos, dois amores, o mesmo encanto
o mesmo aconchego no quebranto
o mesmo refúgio noutra ilha
e o novo colo seca o velho pranto
e ri, embala, afaga, é acalanto
ontem colo de mãe, hoje de filha!...
Maria Mamede
En relación co libro sobre Amada García, a dirección do autor é bmaizv@gmail.com e da editorial miguel@edicionsembora.es Escribo aquí por non ser posible entrar en contacto doutro xeito. Xosé Álvarez (Pontevedra nos anos do medo)
ResponderEliminarAndo tão atrasada, a tentar recuperar o tempo perdido no facebook, que quando regresso aos blogues amigos, as publicações são antigas...
Gostei tanto de te ler!
ResponderEliminarO tempo passa mas não esquecemos.
Um beijo